Covid-19: A variante Omicron é mais resistente à vacina mas menos severa

A Ómicron parece causar doença menos grave do que as variantes anteriores do novo coronavírus. No entanto, é mais resistente à vacina contra a covid-19 de duas doses da Pfizer/BioNTech, amplamente utilizada na África do Sul. O resultado é do primeiro grande estudo privado desde que a Ómicron foi detetada, em novembro.

A Ómicron parece causar doença menos grave do que as variantes anteriores do novo coronavírus. No entanto, é mais resistente à vacina contra a covid-19 de duas doses da Pfizer/BioNTech, amplamente utilizada na África do Sul. O resultado é do primeiro grande estudo privado desde que a Ómicron foi detetada, em novembro.

A investigação foi feita pela Discovery Health, a maior seguradora de saúde da África do Sul, e tem uma amostra de 211 mil casos positivos. Mostra que o risco de admissão hospitalar entre os adultos infetados é 29% mais baixo do que no início da pandemia, em março de 2020.

Por outro lado, o estudo revela que a vacina da Pfizer/BioNTech garante apenas 33% de proteção contra a infeção —muito menos do que a percentagem para outras variantes detetadas até agora. Ao mesmo tempo, a vacina proporciona 70% de proteção contra complicações graves que exigiriam que um paciente fosse hospitalizado, o que o estudo considera uma “proteção muito boa”.

A Ómicron tornou-se a variante dominante na África do Sul, menos de três semanas desde que foi confirmada, a 25 de novembro. Nesta segunda-feira, a Organização Mundial da Saúde advertiu que a Ómicron, agora detetada em 63 países, representa um risco global “muito elevado”.

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