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Desporto/Basquetebol: D’Tigress conquista quinto título consecutivo no AfroBasket e faz história no basquetebol africano

Ao derrotar o Mali na final em Abidjan, a selecção nigeriana reafirma a sua hegemonia continental e garante vaga no Mundial de 2026

A Nigéria voltou a escrever história no basquetebol feminino africano ao vencer o Mali por 78–64 na final do AfroBasket 2025, tornando-se a primeira selecção a conquistar o título por cinco edições consecutivas da competição.

A final, disputada no Palais des Sports de Treichville, em Abidjan, foi marcada por um duelo intenso entre rivais da África Ocidental. O Mali começou com força, liderando por 26–21 ao final do primeiro quarto, depois de ter ultrapassado o Sudão do Sul nas meias-finais.

Mas a equipa orientada por Rena Wakama, que já tinha superado o Senegal para chegar à final, reorganizou-se no segundo quarto e chegou ao intervalo com o marcador empatado em 41–41.

Na segunda metade do encontro, a resposta nigeriana foi contundente. Com maior disciplina tática e superioridade física, as D’Tigress dominaram os dois últimos períodos e consolidaram uma vitória expressiva sobre o Mali.

Com este triunfo, a Nigéria estende a sua impressionante série invicta para 29 jogos consecutivos, uma sequência iniciada após o jogo de atribuição do 3.º lugar no AfroBasket de 2015, realizado em Yaoundé, nos Camarões.

A vitória garante também à Nigéria um lugar no Campeonato do Mundo de Basquetebol Feminino FIBA 2026, que terá lugar em Berlim, Alemanha.

Reconhecimento presidencial e liderança feminina

O Presidente da Nigéria, Bola Ahmed Tinubu, saudou publicamente a equipa pelo feito alcançado:

“Saúdo a incrível disciplina, foco e espírito de equipa das D’Tigress neste torneio do AfroBasket.

Elas não só ergueram com orgulho a nossa bandeira, como também conquistaram o respeito internacional pela excelência nigeriana, dos nossos jogadores e equipa técnica.”

O chefe de Estado prestou ainda uma homenagem especial à treinadora Rena Wakama, a primeira mulher a liderar a selecção feminina nigeriana como treinadora principal:

“A sua liderança e experiência — tanto dentro do campo como agora a partir do banco — continuam a inspirar as D’Tigress a alcançar novos patamares nesta modalidade altamente competitiva.”

Sudão do Sul surpreende e conquista medalha histórica

Mais cedo no mesmo dia, o Sudão do Sul, participante através de um convite especial (wild card), surpreendeu os especialistas ao vencer o Senegal por 66–65, garantindo assim a primeira medalha da sua história no AfroBasket feminino.

Para o Senegal, recordista de títulos na competição (11), esta derrota representa apenas a terceira vez em 26 edições que a equipa falha o pódio — depois dos 4.º lugares alcançados em 1966 e 2021.

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