Na quarta-feira, a alfândega de Moçambique apreendeu cinco veículos de alta cilindrada que entraram ilegalmente no país. Os carros são vendidos num parque em Maputo, e três deles ainda têm placas estrangeiras.
De acordo com o porta-voz da Autoridade Tributária, Fernando Tinga, estes veículos causaram mais de 11,5 milhões de meticais de prejuizo ao país, ou 2,3 milhões de meticais por veículo.
“Descobrimos três viaturas de alta cilindrada, com matrícula estrangeira, que estão a ser vendidas nestas condições. Chegaram em circunstâncias que ainda desconhecemos, provavelmente fez-se a declaração de importação temporária das viaturas, depois fez-se um desvio de aplicação, vendendo-as sem pagar os impostos”
Esta abordagem prejudicaria o interesse nacional de 9,5 milhões de meticais.
Quanto aos outros dois veículos, a fonte garantiu que os proprietários até pagaram as tarifas, mas o valor de compra declarado foi muito insignificante, o que justificou o pagamento abaixo do valor que deveria ser pago ao fisco moçambicano.
Tinga garantiu que a operação irá continuar, sublinhando, aliás, que no fim do primeiro semestre foi realizada uma “mega operação”, que resultou na apreensão de várias viaturas nas mesmas circunstâncias.