Ronaldo, Mahrez, Benzema: a Arábia Saudita desenvolve uma nova estratégia com as suas estrelas

Com base em Cristiano Ronaldo, a Arábia Saudita quer iniciar uma nova estratégia com as suas grandes estrelas.

Há quase um ano, a Arábia Saudita fez uma entrada espetacular no mercado de transferências. O Al-Nassr, da Saudi Pro League, contratou Cristiano Ronaldo. Livre desde a sua saída do Manchester United, o português foi a primeira grande estrela a aceitar este novo desafio. Ronaldo está a chegar ao fim da sua carreira, mas continua a ser um jogador excecional e uma personalidade com um público mundial.

O português tornou-se assim o recruta perfeito para colocar as atenções na liga saudita e no Estado do Golfo, que pretendia organizar um Campeonato do Mundo. E é exatamente isso que vai acontecer, uma vez que a Arábia Saudita vai acolher o Campeonato do Mundo de 2034. Entretanto, o país quer desenvolver a sua liga nacional. Para o efeito, conta com Cristiano Ronaldo, Karim Benzema, N’Golo Kanté, Riyad Mahrez e muitos outros, como Neymar Jr., quando este regressar de lesão.

Em janeiro de 2024, as equipas da Arábia Saudita continuam a planear ser muito activas na captação de novas estrelas para as suas redes, explica a Goal Arabia. O meio de comunicação salienta que a SPL ainda tem muito a fazer. Até agora, isso não é surpreendente, pois é de se esperar. Mas o Goal Arabia explica que os clubes da Saudi Pro League querem desenvolver as transferências internas. Para o conseguir, elaboraram um plano bastante louco para este inverno.

Sob o impulso do Al-Shabab, os treze membros da liga saudita concordaram em fazer rodar os jogadores sob contrato que não tiveram sucesso nos seus clubes. A ideia é oferecer uma saída na Arábia Saudita para não ficar preso a um fracasso e manter as estrelas que assinaram contrato, aconteça o que acontecer. A SPL quer, portanto, “rodar as suas estrelas”, ou seja, os jogadores estrangeiros, segundo a imprensa árabe. É o caso de Jota, que já não faz parte dos planos do Al Ittihad por ter ultrapassado a quota de jogadores estrangeiros permitidos por equipa.

A Arábia Saudita pensa na Liga dos Campeões da UEFA

Primeiro exportador mundial de petróleo, com cerca de um quarto das reservas mundiais de petróleo e alguns dos custos de produção mais baixos do mundo, a Arábia Saudita produz mais de 3 mil milhões de barris de petróleo por ano. Um número que deverá explodir até 2024, de acordo com as previsões do Saxo Bank, um banco de investimento dinamarquês com escritórios no Dubai e um excelente conhecimento do mercado do Médio Oriente. Com o novo interesse da Península Arábica pelo futebol, o investimento da Arábia Saudita poderá ser ainda mais substancial nos próximos anos. O Gulf News sugere mesmo que a aquisição da Liga dos Campeões poderá já estar a ser preparada.

“A reestruturação radical da economia da Arábia Saudita, que deixará de depender das receitas do petróleo para se tornar uma potência do turismo, do lazer e do entretenimento, está a receber um impulso extra de um aumento meteórico dos preços do petróleo para 150 dólares por barril até meados do ano, devido a uma procura mais forte do que o previsto”, explicou o Saxo Bank, em comentários transmitidos pelo Gulf News. Atualmente, o preço do barril de petróleo é de 80 dólares e, se as previsões se confirmarem e o preço quase duplicar com o mesmo nível de atratividade, o mundo do futebol poderá sentir o impacto, com ainda mais jogadores a assinarem pela Liga Saudita e uma competição que está a crescer de força em força, talvez até se juntando à Liga dos Campeões.

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