A meditação guiada veio para salvar aqueles que, sem uma orientação, não conseguem meditar. Na teoria, tentar meditar parece fácil: almofada no chão, velas acesas, pernas à chinês, fechar os olhos e relaxar.
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No entanto, muitas de nós que já tentámos meditar sabemos que na prática a história é outra: começamos a pensar no trabalho que ficou pendente, no que vamos ter de cozinhar para jantar e só passaram dois minutos desde que fechámos os olhos. Tudo o que alcançámos foi um stresse ainda maior.
O que é a meditação guiada?
A meditação guiada distingue-se da meditação dita “tradicional” por ter um narrador que “guia a pessoa para um estado meditativo, conduzindo-a a uma respiração consciente e, de seguida, a uma concentração incisiva em tudo o que está a acontecer ao seu corpo, mente e ao nível das emoções”, diz-nos Rute Caldeira, autora do livro O Poder da Meditação
Por ter o apoio de um guia, a meditação guiada transmite mais segurança. Neste sentido, quem está a meditar tem maior controlo sobre o seu rumo e evita cometer alguns erros, podendo atingir mais rápido a concentração necessária para meditar
No livro O poder da meditação (Manuscrito, 2019), Rute Caldeira indica os benefícios da meditação a nível físico, mental e espiritual.
Físicos:
• Nutre as células, moléculas, átomos e órgãos internos com a energia vital chamada de prana, chi ou ki, essencial para o equilíbrio do nosso organismo;
• Controla a pressão arterial;
• Aumenta a energia e a produtividade;
Mentais:
• Regula o humor e tem efeitos antidepressivos;
• Contribui para a estabilidade emocional;
• Aumenta a concentração e a memória;
Espirituais:
• Desenvolve a intuição – o chamado sexto sentido;
• Aumenta o sentimento de gratidão;
• Permite alcançar um estado de amor pelo próprio ser