Lionel Messi, que já detém o recorde, foi novamente galardoado com a Bola de Ouro pela oitava vez, na segunda-feira, 30 de outubro, em Paris. A “Capital” veste o seu fato de contabilista para avaliar os ganhos do melhor jogador do mundo.

Foi assim que Lionel Messi marcou o seu oitavo golo de ouro. O popular vencedor da 67ª cerimónia da Bola de Ouro no Théâtre du Châtelet, em Paris, na segunda-feira, o jogador argentino bateu o seu próprio recorde (Cristiano Ronaldo só ganhou cinco prémios da Bola de Ouro). Classificado como o segundo desportista mais bem pago em 2023 pela Forbes, entre Cristiano Ronaldo e Kylian Mbappé, Lionel Messi conseguiu diversificar as suas actividades.

Embora a France Football, que organiza a cerimónia, não atribua um bónus económico associado ao prestígio do troféu, os jogadores negoceiam antecipadamente com os seus clubes um bónus em caso de atribuição. Por exemplo, o bónus que Messi poderia receber com o Inter Miami teria em conta a sua reputação e o número de Bola de Ouro que ganhou.

Embora o valor destes bónus negociados com o clube esteja sob o sigilo dos “negócios”, ou melhor, dos contratos, vários indicadores foram divulgados durante o caso “Football leaks”. Em 2018, Rui Pinto, um denunciante português, revelou milhões de documentos relacionados com o futebol, revelando escândalos financeiros e corrupção. Em particular, a BFMTV informou que o bónus de Lionel Messi obtido pelo jogador do Barcelona em 2019 após a sua Bola de Ouro era de 5 milhões de euros.

Lionel Messi, um império financeiro graças à sua transferência americana

O jogador de 36 anos está à frente de um império financeiro. No seu último ranking, a revista Forbes coloca-o em segundo lugar entre os desportistas mais ricos de 2023. Só este ano, o jogador do Inter Miami terá embolsado quase tanto em campo (65 milhões de dólares) como fora dele (70 milhões de dólares). Os meios de comunicação social económicos referem que o jogador ganhou um total de 135 milhões de dólares (127 milhões de euros) este ano.

O jogador está a diversificar as suas actividades. A sua chegada ao Inter Miami foi objeto de um documentário na AppleTV+, Messi meets America. O argentino está, portanto, economicamente ligado à Apple. A Atlantic refere que, para além do documentário, Messi recebe uma percentagem das receitas geradas pelas novas subscrições do serviço de streaming MLS Season Pass, que transmite a liga de futebol norte-americana na Apple TV+.

Para além do seu salário anual de 50 milhões de dólares no Inter Miami, Lionel Messi também está associado a vários patrocinadores, incluindo a Adidas, que é um patrocinador vitalício. O The Atlantic informa que “La Pulga” recebe uma percentagem dos lucros da Adidas pela sua participação nos jogos da MLS. Os outros patrocinadores do astro argentino incluem Pepsi, Huawei e Budweiser.

Um empresário excecional

O jogador sabe como tirar o máximo partido dos seus rendimentos. Já proprietário da cadeia de hotéis MIM, com estabelecimentos espalhados por toda a Espanha, em outubro de 2022 criou uma empresa de investimento com sede nos EUA, a Play Time Sports-Tech. Esta holding tem como objetivo investir no desporto, nos meios de comunicação e na tecnologia à escala mundial.

Em 2019, o jogador e empresário lançou a sua própria marca de vestuário e colaborou com a empresa de relógios de luxo Jacob & Co. A poucos anos de se reformar como jogador profissional, Lionel Messi conseguiu multiplicar os seus investimentos, garantindo um futuro financeiro sem preocupações.