Na quarta-feira, a equipa de Pep Guardiola goleou o Real Madrid por 4-0 na meia-final da Liga dos Campeões.
Há muito que se sabe que o Manchester City de Pep Guardiola, que vai conquistar esta época o seu quinto título da liga inglesa em seis anos, é uma grande equipa. Também já se sabia que era capaz de fazer frente ao grande Real Madrid na competição preferida dos merengues, no seu terreno e no estádio onde conta (1-1 na primeira mão, na semana passada). Mas o que descobrimos na noite de quarta-feira, na segunda mão das meias-finais da Liga dos Campeões, foi que o City é actualmente a melhor equipa do mundo.
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Os vizinhos do Manchester United esmagaram o Real Madrid por 4-0, com onze jogadores que, entre si, tinham ganho nada menos do que 27 Ligas dos Campeões, contra nenhum da equipa de Pep Guardiola. Para se perceber melhor qual a equipa que se inclinava na direcção da história individual e colectiva, podemos acrescentar que, no relvado, quatro jogadores do Real (Modric, Benzema, Carvajal e Kroos) tinham vencido cinco vezes cada um a prestigiada competição europeia, enquanto o City, fundado em 1880, ainda não a tinha acrescentado ao seu palmarés.
Os Citizens, que nasceram pela segunda vez em 2008, quando o clube foi comprado por investidores de Abu Dhabi, terão a oportunidade de se redimir na final contra o Inter, em Istambul, a 10 de Junho.
Será interessante ver a marca que esta dupla jornada deixará nas mentes dos ingleses, já que não é frequente uma equipa ter de jogar o jogo mais importante e prestigiante da época antes da final. O desafio do Manchester City nas próximas semanas será lembrar-se de que a vitória de quarta-feira foi sublime, mas também pode ser em vão.
Mas preferimos estar do lado do City do que do lado do Inter, pois o futuro campeão inglês lembrou-nos que tem tanto talento que não pode colocar todos os seus melhores jogadores juntos em campo. Caso contrário, não teria esperado até ao final do jogo para fazer entrar Mahrez, Foden e depois Alvarez.
Naquele momento, Manuel Akanji tinha acabado de marcar de cabeça (3-0), e Pep Guardiola, ainda à procura da sua primeira Liga dos Campeões no norte de Inglaterra, tinha ganho a sua aposta táctica contra o mestre da competição, Carlo Ancelotti, que se tornou na quarta-feira o treinador que disputou mais jogos da C1 na história (191), à frente de Sir Alex Ferguson.
Mas a experiência e o prestígio do visitante não resistiram aos Skyblues, que começaram o jogo com a certeza de um galáctico, pressionando, chegando mesmo a sufocar os espanhóis até tropeçarem duas vezes (13ª e 21ª) num excepcional Thibaut Courtois, o que só fez com que o 4-0 final parecesse melhor.
O City foi tão mal no primeiro tempo que manteve Benzema e companhia com uma expectativa histórica de 0,01 golos, enquanto Bernardo Silva já colocava a sua equipa com dois golos de vantagem.
Akanji, como já foi referido, e depois Julian Alvarez (num golo de Phil Foden no final) continuaram a fazer cantar um Estádio Etihad invulgarmente fervoroso.
Akanji na história
O avançado norueguês, que não marcou no duplo confronto com o Real Madrid, nunca tinha disputado três jogos consecutivos na mesma competição sem marcar. Os adeptos do Manchester City ainda não acabaram de cantar.