EUA perderá espaço para China até 2030 sem apoio à imigração, diz estudo

Os EUA poderão perder o status de maior economia do mundo para a China até 2030 caso não incrementem a imigração legal. A conclusão está em um estudo divulgado pelo grupo de tecnologia FWD e pela Universidade George Mason, no estado norte-americano da Virgínia.

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A projeção aponta que a economia do país terá três quartos do tamanho da China em 2050 caso se mantenham as atuais tendências populacionais e níveis de imigração nos EUA.

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“Se olharmos os números, a melhor maneira de colocar os EUA em primeiro lugar é dando boas vindas aos recém-chegados”, disse o co-autor do relatório Justin Gest à Bloomberg. Segundo o pesquisador, sem mais imigrantes, a população norte-americana envelhecerá e a despesa com a Previdência deve ultrapassar os impostos pagos pelos mais jovens.

EUA pode ficar atrás da China até 2030 se não melhorar imigração legal, diz estudo
Migrantes legais nos EUA trabalham em seu próprio negócio de alimentos no mercado central de Los Angeles, em janeiro de 2021 (Foto: FMI/Jane Hahn)

Ainda que os níveis mais elevados de imigração, por si só, não garantam a solvência do fundo fiduciário da Previdência Social, isso ajudaria a atrasar seu esgotamento – já previsto para 2034. Esse atraso dependeria de uma maior emissão de vistos extras a cada ano.

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Se os níveis de imigração legal dobrassem, as estimativas apontam que os EUA teriam 31 idosos para cada 100 pessoas em idade produtiva em 2050. Com os níveis atuais de imigração, são 31 aposentados para cada 37 jovens, ainda inseridos na população economicamente ativa.

Expansão em números

No atual cenário, o PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA deve bater US$ 46,8 trilhões em 2050, enquanto o da China cresceria para um patamar US$ 49,9 trilhões.

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O presidente Joe Biden anunciou que quer revisar as leis de imigração dos EUA para torná-las mais brandas. O democrata já enviou ao Congresso uma proposta de lei que aumentaria o número de pessoas autorizadas a obter residência permanente legal no país.

Se aprovado, o plano deve aumentar o número anual de green cards, as permissões de residência, emitidos pelos EUA em cerca de 35%. Na prática, seriam cerca de 375 mil novas autorizações por ano.