Geopolítica/Guerra: Os Mísseis russos atingem duramente a rede eléctrica da Ucrânia

Em oito dias, de acordo com Kiev, 30% das centrais eléctricas do país foram destruídas pelos ataques russos. Os ucranianos tiveram de tomar medidas para poupar energia.

“De cidades próximas da frente para os arranha-céus da capital, os ucranianos estavam a tentar conservar energia na terça-feira, escreveu o The New York Times a 18 de Outubro, como o Presidente Volodymyr Zelensky avisou que os ataques russos nos últimos oito dias tinham destruído 30% das centrais eléctricas da Ucrânia e causado ‘enormes cortes de energia em todo o país'”.

As ataques, como retaliação pela explosão da ponte da Crimeia há dez dias, estão a causar grande preocupação à medida que o Inverno se aproxima.

Na segunda-feira à noite, Zelensky apelou aos ucranianos para reduzirem o seu consumo durante as horas de ponta “e muitos residentes e empresas estão a fazer a sua parte”, acrescenta o jornal americano. “Nas redes sociais, pequenas empresas, bancos e outros serviços estão a afixar fotografias das medidas de redução de consumo que estão a tomar, tais como o desligamento de sinais luminosos. Na capital, os painéis publicitários já não são acesos à noite e algumas luzes de rua são desligadas”.

As autoridades ucranianas afirmaram na terça-feira que quase 1.200 localidades estavam sem electricidade. Os ataques russos continuaram na terça-feira, “tanto em Kiev, onde duas pessoas morreram, como noutras cidades”. Na capital, foi visada uma instalação eléctrica”, diz El País.

De acordo com a Ucrânia, a Rússia está a utilizar drones de fabrico iraniano. Contudo, “o porta-voz do Kremlin disse que não sabia se estes dispositivos eram utilizados”, continua o jornal espanhol. Na segunda-feira, o Irão contestou isto, embora as imagens do ataque a Kiev mostrem dispositivos idênticos aos Shahed 136 iranianos”.

E enquanto em Teerão, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros negava que o Irão vendesse armas à Rússia, “contas ligadas aos Guardas Revolucionários das redes sociais gabavam-se disso”, relata o The New York Times. Num canal de Telegrama afiliado à organização paramilitar, de acordo com o jornal, um jornal afirmou: “Não há dúvida de que os drones utilizados pela Rússia eram iranianos”.

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