Moçambique: Chissano defende educação patriótica como solução para combater a corrupção

O presidente honorário da Frelimo e antigo chefe de Estado moçambicano, Joaquim Chissano, defendeu na quinta-feira, em Quelimane, que a educação patriótica é uma ferramenta essencial para combater a corrupção no país. Chissano destacou que Daniel Chapo, candidato da Frelimo às eleições de 9 de outubro, demonstra as qualidades necessárias para levar a cabo esta missão.

Chissano encontrava-se na província da Zambézia, onde reforçava a campanha eleitoral da Frelimo até ao próximo dia 29. O ex-estadista está a apoiar diretamente o candidato Daniel Chapo, sublinhando a importância da vitória deste para que a Frelimo continue a guiar o destino do povo moçambicano. Durante a sua estadia, Chissano deverá reunir-se com diversos setores da sociedade, não apenas em Quelimane, mas também nos distritos de Namacurra e Mocuba.

A corrupção, tema central na campanha de Daniel Chapo, foi amplamente abordada por Chissano durante a sua intervenção. O ex-presidente recordou que, durante o seu mandato, foram implementadas diversas iniciativas para identificar e combater a corrupção, com o apoio de organizações internacionais e países amigos, o que resultou na criação do Gabinete Central de Combate à Corrupção. No entanto, segundo Chissano, tais esforços foram insuficientes para erradicar este problema profundamente enraizado na sociedade moçambicana.

Para Chissano, a solução passa por uma educação patriótica a todos os níveis, com o objetivo de modificar comportamentos e perceções sobre o serviço público. « Os novos modelos de governação e os costumes de dar algo em troca por um serviço prestado não servem mais. É preciso educar para que todos saibam que o servidor público já é remunerado e não deve aceitar favores adicionais », afirmou.

O ex-presidente acredita que Daniel Chapo é a escolha certa para implementar estas mudanças. Além das medidas administrativas, Chissano enfatizou que a educação patriótica é crucial para travar o avanço da corrupção. « Com a postura de Chapo e as lições que a Frelimo aprendeu ao longo dos anos de governação, estou confiante de que haverá mudanças positivas. Os militantes da Frelimo devem estar atentos », concluiu.

A educação patriótica, como defendida por Chissano, surge assim como um pilar estratégico no combate à corrupção e um elemento central na visão do partido Frelimo para o futuro de Moçambique.

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