Moçambique: Líderes da SADC discutem terrorismo em Maputo

De acordo com uma nota oficial, o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, também presidente em exercício da SADC, acolhe na Presidência da República “as cimeiras extraordinárias da ‘troika’ do órgão da SADC Mais Moçambique e da dupla ‘troika’ da SADC”.

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“Estas reuniões cimeiras realizam-se na sequência da abordagem regional que vem sendo feita no sentido de conjugar esforços na luta contra o terrorismo”, lê-se no comunicado.

A iniciativa decorre em complemento com “as ações do Governo moçambicano visando normalizar a situação e prestar apoio às pessoas afetadas para a prossecução da agenda nacional de desenvolvimento”, acrescentou o documento.

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Nas cimeiras participam, além de Nyusi, o Presidente do Botsuana e presidente do órgão da SADC para Política, Defesa e Segurança, Mogkweetse Masisi, o Presidente do Maláui e vice-presidente da SADC, Lazarus Chakwera, e o Presidente da África do Sul e vice-presidente do órgão da SADC, Cyril Ramaphosa.

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O Presidente de Zanzibar, em representação da Presidente da Tanzânia e presidente cessante da SADC, Hussein Aly Mwinyi, o Presidente do Zimbabué e presidente cessante do órgão da SADC, Emmerson Mnagwagwa, e a secretária executiva da SADC, Stergomena Lawrence Tax, também participam nos trabalhos, concluiu a nota.

Em comunicado, o Presidente Cyril Ramaphosa anunciou que vai liderar uma delegação sul-africana à cimeira extraordinária da dupla ‘troika’ da SADC, que “irá discutir o terrorismo que envolve a região, incluindo a insegurança na província de Cabo Delgado na República de Moçambique”.

A chamada cimeira da dupla ‘troika’ da SADC, integra os países das ‘troikas’ da SADC (Moçambique, Maláui e Tanzânia), e do órgão de Defesa e Segurança (Botsuana, África do Sul e Zimbabué).

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As reuniões da dupla ‘troika’ será precedida por reuniões de ministros e altos funcionários do bloco regional, concluiu o comunicado sul-africano.

Uma missão técnica de avaliação da SADC que visitou Cabo Delgado no mês passado propõe o envio de 2.916 militares e de meios bélicos para ajudar o país no combate aos grupos armados que têm protagonizado ataques em Cabo Delgado, segundo um relatório da organização.

Grupos armados aterrorizam Cabo Delgado desde 2017, com alguns ataques reclamados pelo grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico, numa onda de violência que já provocou mais de 2.500 mortes segundo o projeto de registo de conflitos ACLED e 714.000 deslocados de acordo com o Governo moçambicano.

A anterior incursão contra Palma, em março, provocou dezenas de mortos e feridos, sem balanço oficial anunciado.

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As autoridades moçambicanas anunciaram controlar a vila, mas aquele ataque levou a petrolífera Total a abandonar por tempo indeterminado o recinto do empreendimento que tinha início de produção previsto para 2024 e no qual estão ancoradas muitas das expectativas de crescimento económico na próxima década.

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