RDC: “Dezenas de mortos” em ataques a aldeias e campos de deslocados em Ituri

De acordo com o Barómetro de Segurança Kivu, os assaltantes são milicianos do Codeco, um grupo composto por membros da comunidade Lendu.

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Dezenas, talvez até 100 pessoas foram mortas na noite de domingo (21 de Novembro) em ataques a aldeias e num local para pessoas deslocadas em Ituri, no nordeste da República Democrática do Congo (RDC). Uma fonte militar sénior que pediu anonimato disse à AFP que os ataques em território Djugu tinham deixado “dezenas de mortos”, enquanto os peritos do Barómetro de Segurança de Kivu (KST) colocaram o número de corpos encontrados em “pelo menos 107”.

“A grande maioria dos mortos são civis”, disse o KST, acrescentando que os ataques foram realizados por milicianos da Cooperativa para o Desenvolvimento do Congo (Codeco), um grupo composto por membros da comunidade Lendu. Os membros da comunidade rival Hema estavam em maioria no campo de deslocados da aldeia de Drodro, disse a mesma fonte à AFP. “O inimigo chegou ao ponto de incendiar um campo de deslocados. Isto é um crime de guerra e um crime contra a humanidade”, disse o Tenente Jules Ngongo, porta-voz do exército em Ituri.

Uma fonte da missão da ONU na RDC, Monusco, disse à AFP que 16.000 pessoas deslocadas do campo de Drodro, bem como aldeões em fuga da violência, foram levadas para um campo de deslocados próximo em Roe, perto de uma base temporária de manutenção da paz, onde mais 21.000 pessoas deslocadas já estão a ser alojadas.

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