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Distracção: diferença e sintomas

Conhece aquela (as) pessoas que vivem no mundo da lua? Parece que enquanto a cabeça está lá nas alturas, é o corpo apenas que fica circulando aqui em baixo, e nem sempre fazendo o que deve! É uma daquelas situações que a cabeça parece estar acima do pescoço, porém é o contrário.

Muitas vezes qualquer pessoa pode mentalizar uma acção, e simplesmente ir executando sem se quer  prestar atenção no que está fazendo.

Mas existe um limite entre a pura e simples distracção e o déficit de atenção. E muito se engana quem pensa que o problema tem que estar sempre associado à hiperactividade.

O quadro da distracção pode ser dividido em três tipos: predominantemente desatento, o predominantemente hiperactivo-impulsivo e o combinado (que mistura os dois outros).

Em princípio, você até pode confundir o de tipo desatento com uma simples distracção natural. Mas, se conviver um tempo com a pessoa, você vai perceber que é uma qualidade diferente de distracção.

O primeiro diferencial entre desatenção e déficit de atenção é a duração, a distracção comum é passageira, tem um início e um fim. Cessa quando cessa o estímulo que a causa a ocorrência da mesma.

Pode se ter como principal sintoma da distracção  a falta de atenção, que quando começa atrapalha o dia-a-dia. Um exemplo claro é de quando você não consegue se concentrar para executar uma tarefa importante.

Para diagnosticar a distracção do tipo desatento, o adulto ou a criança precisam apresentar, no mínimo, seis características marcantes de falta de atenção, como dificuldade de concentração em uma aula ou palestra, problemas de memória de curto prazo e facilidade para desviar a atenção de uma tarefa. O aconselhável é consultar um psiquiatra ou psicólogo e fazer o teste.

Normalmente o déficit de atenção surge na infância, podendo levar o problema para a idade adulta. Quanto mais cedo você descobrir o problema, melhor! Nas crianças os sintomas são um pouco diferentes do que nos adultos. « A desatenção faz com que a criança passe a não entender toda a matéria nas aulas e que, consequentemente, perca o interesse pelos estudos e até pela escola.

A distracção pode ser causada por diversos tipos de factores como é o caso da fome, problemas de difícil resolução e até mesmo um sapato apertado podem tirar sua atenção. Entretanto nalguns casos pode ser genético. Já no caso de uma pessoa diagnosticada com déficit de atenção, nem sempre a distracção terá uma explicação. 

Já a distracção em si é causada por uma questão de automatismo. O distraído precisa tomar cuidados.

Para um desatento comum, a melhor forma de desligar o piloto automático ou seja, agir de forma consciente é prestar mais atenção! Quando a falta de foco está atrapalhando mais que ajudar, sair da zona de conforto é a melhor saída. Praticar exercícios físicos ajuda na memorização e atenção.

Por: Pérzia Sitóe

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