Destinos turísticos mais perigosos do mundo (parte – II)

Como já referenciamos na primeira parte deste artigo, nem só de praias paradisíacas, monumentos e museus vive o turismo.

Pronto para conhecer outros destinos turísticos mais perigosos do mundo?

  Paquistão

Slide 14 de 26: O Lonely Planet descreve o Paquistão como “país abençoado com história e natureza abundantes, mas abalado por instabilidades políticas que mantiveram a nação fora do radar dos turistas menos aventureiros”. O governo canadense pede que não se viaje às cidades de Islamabad, Peshawar e Quetta, além de qualquer ponto a menos de 10 km da fronteira internacional, alertando ao perigo de “ataques terroristas, sequestro e violência sectária”. Aqueles que mesmo assim se arriscam a viajar são premiados com vistas deslumbrantes do Himalaya e um “ambiente de tensão que convive com muita gentileza e hospitalidade”, de acordo com o Lonely Planet.

O Lonely Planet descreve oPaquistão como “país abençoado com história e natureza abundantes, mas abalado por instabilidades políticas que mantiveram a nação fora do radar dos turistas menos aventureiros”. O governo canadense pede que não se viaje às cidades de Islamabad, Peshawar e Quetta, além de qualquer ponto a menos de 10 km da fronteira internacional, alertando ao perigo de “ataques terroristas, sequestro e violência sectária”. Aqueles que mesmo assim se arriscam a viajar são premiados com vistas deslumbrantes do Himalaya e um “ambiente de tensão que convive com muita gentileza e hospitalidade”, de acordo com o Lonely Planet.

Ucrânia

Slide 15 de 26: Desde a separação da União Soviética, em 1991, a Ucrânia tem enfrentado tensões entre o leste, que fala russo, e o Oeste, de cultura ucraniana independente. Desde o início dos anos 2000, o país é abalado por sucessivas revoluções. Na primavera de 2014, a Rússia ocupou a área disputada da Crimeia. Enquanto o Mar Negro tem praias além dos limites, os turistas ainda podem ir às elegantes cidades históricas de Kyiv (foto) e Lviv, conhecidas por magníficas igrejas e monastérios, além da zona de exclusão de Chernobyl, congelada no tempo desde o dia do desastre nuclear de 1986.    

Desde a separação da União Soviética, em 1991, a Ucrânia tem enfrentado tensões entre o leste, que fala russo, e o Oeste, de cultura ucraniana independente. Desde o início dos anos 2000, o país é abalado por sucessivas revoluções. Na Primavera de 2014, a Rússia ocupou a área disputada da Crimeia. Enquanto o Mar Negro tem praias além dos limites, os turistas ainda podem ir às elegantes cidades históricas de Kyiv (foto) e Lviv, conhecidas por magníficas igrejas e monastérios, além da zona de exclusão de Chernobyl, congelada no tempo desde o dia do desastre nuclear de 1986.

Sudão

Slide 16 de 26: “Para os poucos que encaram, o Sudão pode representar uma fantástica surpresa.” Esta é a frase da abertura da Lonely Planet sobre o país do nordeste da África. As pirâmides de Meroe, construídas na época do Império Nubiano, são consideradas “um dos pontos turísticos mais magníficos da África Oriental”. Apesar de disputas por território após a separação de Norte e Sul do país, em 2011, além de confrontos entre governo e grupos rebeldes no Oeste, o Lonely Planet fala do nordeste da nação como “um dos lugares mais seguros do mundo”, válido para além de uma visita para quem passa pelo continente.  

“Para os poucos que encaram, o Sudão pode representar uma fantástica surpresa.” Esta é a frase da abertura da Lonely Planet sobre o país do nordeste da África. As pirâmides de Meroe, construídas na época do Império Nubiano, são consideradas “um dos pontos turísticos mais magníficos da África Oriental”. Apesar de disputas por território após a separação de Norte e Sul do país, em 2011, além de confrontos entre governo e grupos rebeldes no Oeste, o Lonely Planet fala do nordeste da nação como “um dos lugares mais seguros do mundo”, válido para além de uma visita para quem passa pelo continente.

Rússia

Slide 17 de 26: A Rússia é o maior país do mundo e descrevê-lo em um único parágrafo não é fácil. Que aventureiro nunca pensou em fazer uma viagem Transiberiana ou explorar a Praça Vermelha, em Moscou (foto), ou ainda o lendário Museu Hermitage (e a mais lendária ainda vida noturna) de São Petersburgo? Apesar de ser considerada a nação mais insegura fora de uma zona de guerra, e do governo canadense advertir sobre crimes praticados contra turistas, mais de 24 milhões de turistas estrangeiros visitaram a Rússia no ano passado.

A Rússia é o maior país do mundo e descrevê-lo em um único parágrafo não é fácil. Que aventureiro nunca pensou em fazer uma viagem Transiberiana ou explorar a Praça Vermelha, em Moscou (foto), ou ainda o lendário Museu Hermitage (e a mais lendária ainda vida noturna) de São Petersburgo? Apesar de ser considerada a nação mais insegura fora de uma zona de guerra, e do governo canadense advertir sobre crimes praticados contra turistas, mais de 24 milhões de turistas estrangeiros visitaram a Rússia no ano passado.

República Centro-Africana

Slide 18 de 26: Sem praias nem saída para o mar, esta nação enfrenta um estado de constante guerra e instabilidade desde 1960. No entanto, antes que uma guerra civil direta começasse com um golpe de estado em 2013, alguns turistas visitaram o país para ver a vida selvagem, incluindo elefantes e gorilas. Segundo o Lonely Planet, o país é um dos melhores do mundo para ver borboletas. Por ora, o governo do Canadá recomenda não visitar o país. “Apesar da presença de uma missão estabilizadora da ONU, grupos armados cometem atos de violência sectária e ainda representam ameaça”, além de serem “responsáveis pela morte de milhares desde 2012”, segundo o governo do Canadá. “Há também poucos centros turísticos.”  

Sem praias nem saída para o mar, esta nação enfrenta um estado de constante guerra e instabilidade desde 1960. No entanto, antes que uma guerra civil direta começasse com um golpe de estado em 2013, alguns turistas visitaram o país para ver a vida selvagem, incluindo elefantes e gorilas. Segundo o Lonely Planet, o país é um dos melhores do mundo para ver borboletas. Por ora, o governo do Canadá recomenda não visitar o país. “Apesar da presença de uma missão estabilizadora da ONU, grupos armados cometem atos de violência sectária e ainda representam ameaça”, além de serem “responsáveis pela morte de milhares desde 2012”, segundo o governo do Canadá. “Há também poucos centros turísticos.”

República Democrática do Congo

Slide 19 de 26: Também conhecido como Congo-Kinshasa, é a maior nação da África e uma das mais instáveis. Seis milhões de congoleses morreram em uma complexa e sagrenta guerra regional entre 1997 e 2003, alguns grupos rebeldes ainda enfrentavam as forças do governo em 2016. Potenciais atrações turísticas como o Virunga National Park, que tem um quarto dos gorilas de montanha que existem no mundo, foi cruelmente afetado pelo conflito. O ministério de Relações Exteriores britânico aconselha turistas a evitarem o norte e o leste. Rough Guides reconhece a instabilidade do país, mas ressalta as trilhas de altíssima qualidade e a vista do vulcão Nyiragongo.

Também conhecido como Congo-Kinshasa, é a maior nação da África e uma das mais instáveis. Seis milhões de congoleses morreram em uma complexa e sagrenta guerra regional entre 1997 e 2003, alguns grupos rebeldes ainda enfrentavam as forças do governo em 2016. Potenciais atrações turísticas como o Virunga National Park, que tem um quarto dos gorilas de montanha que existem no mundo, foi cruelmente afetado pelo conflito. O ministério de Relações Exteriores britânico aconselha turistas a evitarem o norte e o leste. Rough Guides reconhece a instabilidade do país, mas ressalta as trilhas de altíssima qualidade e a vista do vulcão Nyiragongo.

Líbia

Slide 20 de 26: Segundo o Lonely Planet, a Líbia tem algumas das mais impressionantes ruínas greco-romanas do mundo (como Leptis Magna, na foto), e vistas incríveis do deserto do Saara. No entanto, após violenta revolta contra o regime interminável de Muammar Qaddafi, em 2011, o país entrou em um longo conflito entre milícias. “As armas são abundantes e as forças do governo não conseguem controlar o país explica o governo do Canadá. O ministério das Relações Exteriores britânico adverte contra todas as viagens à Líbia.

Segundo o Lonely Planet, a Líbia tem algumas das mais impressionantes ruínas greco-romanas do mundo (como Leptis Magna, na foto), e vistas incríveis do deserto do Saara. No entanto, após violenta revolta contra o regime interminável de Muammar Qaddafi, em 2011, o país entrou em um longo conflito entre milícias. “As armas são abundantes e as forças do governo não conseguem controlar o país explica o governo do Canadá. O ministério das Relações Exteriores britânico adverte contra todas as viagens à Líbia.

Lêmen

É um país de 27 milhões de pessoas no Golfo Pérsico. Teria sido o lar da Rainha de Sabá. Hoje o maior aeroporto do país está fechado para a aviação civil e o país vive em um “limbo político” , segundo a BBC, como resultado como resultado de anos de conflito entre forças do governo e rebeldes Houthi. Um jornalista holandês realizou a viagem à capital e detalhou suas impressões em inglês no de Volkskrant.

Somália

Slide 21 de 26: É um país de 27 milhões de pessoas no Golfo Pérsico. Teria sido o lar da Rainha de Sabá. Hoje o maior aeroporto do país está fechado para a aviação civil e o país vive em um “limbo político” , segundo a BBC, como resultado como resultado de anos de conflito entre forças do governo e rebeldes Houthi. Um jornalista holandês realizou a viagem à capital e detalhou suas impressões em inglês no de Volkskrant. 

Os somalis com menos de 28 anos não conheceram a estabilidade. A nação da África oriental desabou em uma anarquia, como explica  a BBC, depois que foi deposta a ditadura de Siad Barre, em 1991. Desde 2012, o país tem “pouco a pouco caminhado para a estabilidade”, com a instalação de um novo governo, mas atentados suicidas ainda são perturbadoramente frequentes. Um número grande de expatriados retornaram ao país nos últimos anos para dar apoio ao processo de paz, trazendo um “boom urbano”. “Algumas décadas atrás a Somália atraía turistas e, com alguma sorte e bons ventos favoráveis, poderia voltar a ser”, escreveu o Lonely Planet.

Iraque

Slide 22 de 26: Os somalis com menos de 28 anos não conheceram a estabilidade. A nação da África oriental desabou em uma anarquia, como explica  a BBC, depois que foi deposta a ditadura de Siad Barre, em 1991. Desde 2012, o país tem “pouco a pouco caminhado para a estabilidade”, com a instalação de um novo governo, mas atentados suicidas ainda são perturbadoramente frequentes. Um número grande de expatriados retornaram ao país nos últimos anos para dar apoio ao processo de paz, trazendo um “boom urbano”. “Algumas décadas atrás a Somália atraía turistas e, com alguma sorte e bons ventos favoráveis, poderia voltar a ser”, escreveu o Lonely Planet.

Desde que uma invasão liderada pelos EUA derrubou o regime de Saddam Hussein em 2003, o Iraque tem se mantido em um estado de conflito permanente. O país era um destino turístico antes que começasse a guerra Irã-Iraque em 1980, popular entre turistas japoneses, alemães e britânicos. “Bagdá era rica em tesouros históricos e Samarra tinha a cúpula histórica de al-Askari”, segundo artigo de 2009 da BBC News Magazine. Muitos no Iraque contam com o turismo para ajudar a reconstruir a economia assim que a situação política se estabilize. Por ora, o departamento de Estado dos EUA aconselha a não visitar.

Sudão do Sul

Slide 24 de 26: O mais novo país da África conquistou sua independência do Sudão após um referendo em 2011. Por si só, a independência não trouxe fim ao conflito e, em 2013, novas disputas reiniciaram uma guerra civil que já deixou 4 milhões de pessoas sem ter onde morar, segundo a BBC. Um acordo de divisão de poderes em 2018 marcou um passo no sentido de encerrar a luta, mas o Sudão do Sul permanece um dos países mais miseráveis. O ministério das Relações Exteriores britânico recomenda não viajar para o Sudão do Sul por causa da instabilidade e aumento da criminalidade ocasionada pela pobreza extrema.

O mais novo país da África conquistou sua independência do Sudão após um referendo em 2011. Por si só, a independência não trouxe fim ao conflito e, em 2013, novas disputas reiniciaram uma guerra civil que já deixou 4 milhões de pessoas sem ter onde morar, segundo a BBC. Um acordo de divisão de poderes em 2018 marcou um passo no sentido de encerrar a luta, mas o Sudão do Sul permanece um dos países mais miseráveis. O ministério das Relações Exteriores britânico recomenda não viajar para o Sudão do Sul por causa da instabilidade e aumento da criminalidade ocasionada pela pobreza extrema.

Afeganistão

Slide 25 de 26: Por incrível que possa soar a informação, o Afeganistão era uma parada da “trilha hippie”, uma rota que mochileiros ocidentais usavam para cruzar a Ásia. Sua capital, Cabul, era descrita como a ‘Paris do Leste’, e uma das primeiras edições do guia Lonely Planet manifestava a preocupação de que a cidade pudesse se tornar uma “armadilha de turistas”. Os majestosos Budas de Bamiyan—destruídos pelo Talibã em 2001—eram outra popular atração turística. Um golpe com apoio soviético em Cabul deu um fim à “hippie trail” e desencadeou mais de quatro décadas de guerra. Canadá e Estados Unidos hoje aconselham a evitar o país.

Por incrível que possa soar a informação, o Afeganistão era uma parada da “trilha hippie”, uma rota que mochileiros ocidentais usavam para cruzar a Ásia. Sua capital, Cabul, era descrita como a ‘Paris do Leste’, e uma das primeiras edições do guia Lonely Planet manifestava a preocupação de que a cidade pudesse se tornar uma “armadilha de turistas”. Os majestosos Budas de Bamiyan—destruídos pelo Talibã em 2001—eram outra popular atração turística. Um golpe com apoio soviético em Cabul deu um fim à “hippie trail” e desencadeou mais de quatro décadas de guerra. Canadá e Estados Unidos hoje aconselham a evitar o país.

Síria

Slide 26 de 26: Antes do início da Guerra Civil da Síria, em 2011, o país tinha uma vibrante indústria de turismo, girando especialmente ao redor dos mercados das cidades, além dos templos religiosos, teatros e palácios que foram construídos no Império Romano, especialmente a antiga cidade de Palmira (foto). O anfiteatro da cidade e outros marcos históricos foram parcialmente destruídos pelo Estado Islâmico, em 2017. Outrora vibrantes, as cidades antigas de Aleppo e Homs também foram amplamente destruídas. “O Estado Islâmico e a guerra destruíram o passado e o presente”, observou um ex-guia turístico, em um artigo para o Independent. Desde novembro de 2011, Estados Unidos, Canadá e Reino Unido recomendam que seus cidadãos saiam da Síria e se mantenham longe do país por causa do interminável conflito.

Antes do início da Guerra Civil da Síria, em 2011, o país tinha uma vibrante indústria de turismo, girando especialmente ao redor dos mercados das cidades, além dos templos religiosos, teatros e palácios que foram construídos no Império Romano, especialmente a antiga cidade de Palmira (foto). O anfiteatro da cidade e outros marcos históricos foram parcialmente destruídos pelo Estado Islâmico, em 2017. Outrora vibrantes, as cidades antigas de Aleppo e Homs também foram amplamente destruídas. “O Estado Islâmico e a guerra destruíram o passado e o presente”, observou um ex-guia turístico, em um artigo para o Independent. Desde novembro de 2011, Estados Unidos, Canadá e Reino Unido recomendam que seus cidadãos saiam da Síria e se mantenham longe do país por causa do interminável conflito.