Quarentena: potencial motivador da violência doméstica

Ficar em casa é seguro face a incidência do vírus que assola todo o mundo. Mas há quem já está a enlouquecer por estar “trancado” em casa com a sensação de estar parado no tempo, sendo que fora muita coisa acontece.  

Em São Paulo o número de casos de violência contra a mulher aumentou durante a quarentena, medida adoptada pelo governo para evitar a propagação do coronavírus. De acordo com o Núcleo de Gênero e o Centro de Apoio Operacional Criminal (CAOCrim) do Ministério Público de São Paulo (MPSP), em um mês, houve o aumento de 30% dos casos.

De acordo com os dados, em Março foram decretadas 2.500 medidas de protecção em carácter de urgência, no mês anterior foram 1.934 medidas que visam garantir a segurança das vítimas. 

Por um lado, na França, os abusos domésticos reportados à polícia subiram 36% em Paris e 32% no resto do país após a imposições de restrições durante a primeira semana de quarentena para conter a propagação do coronavírus. Os casos incluíram dois assassinatos.

O governo da França anunciou que vai pagar quartos de hotel para vítimas de violência doméstica e abrirá centros de aconselhamento.

Em contrapartidana China, depois da quarentena por causa do coronavírus, os dados da violência doméstica dispararam. Em algumas áreas chegaram mesmo a triplicar, segundo registos de organizações não governamentais. 

Afinal, quem levanta problemas?

Será o Marido/ Mulher? Sogra/ Sogro? Cunhada e ou Criança?

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